O Calendário Cainita

Segundo a mitologia dos Kâæzÿr (cainitas), o calendário foi trazido por Aslah de Mârtÿ; então, o calendário cainita também pode ser chamado de Calendário Marciano.

                Neste calendário, o ano é divido em 14 partes; 14 meses.

                13 meses contém 26 dias e o primeiro, Deneb, contém 27. A cada quatro acontece o que, de acordo com o calendário comum; um dia extra, deverá ser acrescentado, denominado o ano bissexto. Para coincidir as passagens com o calendário vulgar e esconder as práticas cainitas na era da inquisição, nos séculos XI ao XIII, os magiserpens também passaram a acrescentar um dia no nosso calendário e o mês de Deneb, por ser o mês dos rituais, foi o escolhido para a cada quatro anos, possuir 28 dias.

                Os treze primeiros meses são semelhantes ao calendário lunissolar da Terra. Por isso, facilmente fora adaptado.

O Símbolo que representa o Reino do Sol para toda a comunidade cainita é o triângulo de Ágnis (Os seres de Fogo/Luz) com a resplandecente estrela mãe forjada ao centro. Por muitos séculos pré-diluvianos, o Sol era mal interpretado pelos cainitas notívagos que o entendiam como uma ameaça, assim como ele, o sol, foi para o planeta Marte devido o reflexo da guerra dos Angÿr que foram expulsos do Reino do Sol. Eles mantinham maior contato com os homens da Terra por terem aqui se refugiado. Tempos odiosos se tornaram cotidianos principalmente entre as tribos cainitas e, exatamente pelo motivo da aversão ao sol pelos descendentes de Kâæz e outros seres da Terra, os setitas passaram a louvá-lo como o “Protetor” uma vez que entendiam que de alguma forma o sol causaria males àqueles cujos filhos de sete (æho de Sete), mal interpretavam. Entretanto, o sol também era louvado e compreendido entre os Kâæzÿr, mas nesse caso, o Sol Negro.

                Na era da colonização humano-inteligente da Terra, segundo a mitologia cainita, Marte era um planeta vivo e mantinha um núcleo aquecido e, assim como os outros planetas igualmente vivos, mantinha um campo magnético que funcionava como um escudo contra os raios nocivos do sol.

                A mitologia cainita conta que, quando os Ágnis ‘roubaram’ (Sociedade da Serpente) e trouxeram para a terra o Fogo; o Reino do Sol castigou o planeta vermelho com uma intensa guerra e tempestade, até que sem vida na superfície, Marte perdeu seu escudo e foi desolado, transformando-se num deserto de poeira e ferrugem.

                Uma legítima tribo de Ágnis se refugiou na Terra, continuando a ministrar o fogo aos homens e a ensiná-los sobre a arte da guerra, da arquitetura, da escrita e, principalmente, doaram aos Ynoqvÿr (Habitantes da primeira cidade dos Kâæzÿr pré-diluviana que herdou o nome do primogênito filho de Kâæz, Ynoqvÿ), o Calendário. (Detalhes da História, amplamente difundida no Gênesis Cainita (O Sheper)).

                O Calendário ou Kâlÿnmâræo foi apresentado aos Ynoqvÿr pelo próprio Kâæz que mantinha relacionamento com os Anvraëk – Sete seres inteligentes de crânio alongado que habitava a pirâmide construída no teto do castelo da Casa Alta, na cidade de Enoque.

MESES CAINITAS:

  1. Deneb – 27/28 dias.
  2. Sadalsuud – 26 dias.
  3. Eta – 26 dias. (Equinócio)
  4. Hamal – 26 dias.
  5. Aldebaran – 26 dias.
  6. Beta – 26 dias.
  7. Al – 26 dias.
  8. Regulus – 26 dias.
  9. Spica – 26 dias.
  10. Zubeneschamali – 26 dias.
  11. Antares – 26 dias.
  12. Rasalhague – 26 dias.
  13. Kaus – 26 dias. (Solstício)
  14. Sírius – 26 dias.

DIAS DA SEMANA:

                ͼ A Lvnÿ = segunda-feira

                ↗ Mârtÿ = terça-feira

                Ӿ Mÿrkv = quarta-feira

                Ԏ Lvpæ = quinta-feira

                ʡ Vënv = Sexta-feira

                ɦ Sâtsvr = Sábado

                ʘ Solæ = Domingo

QUADRANTE LUNAR:

Nomvâ = (Nomuã) Nova

 Zængvâ = (Zainguã) Minguante

Khÿæâ = (Carreaiã) Cheia

Krÿshk = (Creishcá) Crescente